Lattes

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Coral da Filô, 23/11/2015, no Anfiteatro André Jacquemin

APRESENTAÇÃO DE FINAL DE ANO DO
CORAL DA FILÔ
DIA: 23/11/2015 (segunda-feira)
HORA: 19:30h
LOCAL: Anfiteatro André Jacquemin (FFCLRP/USP)
ENTRADA FRANCA
Prof. responsável: Marcos Câmara de Castro
Regência e preparação vocal: Carmem Ribeiro Costa


O Departamento de Música da FFCLRP/USP, através do Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro (tel.: 33159060), responsável pelas disciplinas Canto Coral I, II, III e IV, criou o CORAL DA FILÔ, aberto a professores, alunos, funcionários, familiares e comunidade em geral, com ensaios todas as segundas-feiras, das 18:30h às 20h, no Anfiteatro André Jacquemin, sem testes de admissão de qualquer natureza. Trata-se de um coral comunitário que valoriza a experiência musical compartilhada e canta principalmente o Cancioneiro Coral Brasileiro.
Venha cantar com a gente, comparecendo às segundas-feiras, das 18:30h às 20h, no Anfiteatro Jacquemin. Não é exigida qualquer experiência anterior. 
Coral da Filô conta com a colaboração de Carmem Ribeiro Costa, regente, cantora e professora dedicada ao ensino coletivo de música e ex-aluna do Departamento de Música da FFCLRP/USP. Graduanda em Pedagogia pela Universidade Metodista de São Paulo, Educadora Musical no Projeto Guri na cidade de Ribeirão Preto, cantora no grupo musical DuCaDuo, voluntária como regente assistente e preparadora vocal no Coral da Filô (USP, RIbeirão Preto) sob orientação do Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro.

Programa:
  1. Estrela, estrela (Zilahi)
  2. Baião (Krieger)
  3. Casa (Rodrigues)
  4.  Rock my soul (spiritual)
  5. Nascente (Zilahi)
  6. Água de beber (Sabag)
  7. Haja o que houver (Eduardo de Carvalho)
  8. Esse teu olhar (Zilahi)
  9. Ponta de areia (Boca Livre)
  10. Caçador de mim (Anzai)
  11. Cio da terra (Rodrigues)
  12. Muié rendera (Krieger)
  13. Samba do Arnesto (Campos/Wontroba)
  14. Canto do povo de um lugar (Kerr)
  15. Um violeiro toca (Rodrigues)
  16. Forró (Eduardo de Carvalho)
  17. Noite de paz (Mohr & Gruber)
Integrantes do Coral da Filô/ 2015-2:
Ana Maria Carvalho (EERP), Arthur Ribeiro (FMRP), Cristina Santana Cruz (FFCLRP), Érika Augusta  Creolezio (empresária), Evelyn Caroline de Toledo (FFCLRP), Felipe Toledo (FFCLRP), Gloria Prandi (CEF), Karen Bortoletto (FORP), Leandro Tostes Franzoni (FFCLRP), Luís Fernando Bonani (secretário), Marcelo Ribeiro (engenheiro civil), Marcia Ribeiro (jornalista), Marcos Henrique Prandi (bancário), Maria Angela Barbosa (bancária), Maria de Fátima da Silva (do lar), Maria Aparecida Stamato (PEB II SEE SP), Maria Beatriz Prandi (FFCLRP), Maria Teresa Lemos (FFCLRP), Marisa von Dentz (FFCLRP), Nayara Ribeiro (designer), Paula Ferraresi (psicóloga), Pedro Coscia (estudante), Pedro de Souza La  Gamba (estudante), Pedro Henrique Brinck (FFCLRP), Pedro Henrique Brinck Camargo (FFCLRP), Pedro Henrique da Silva (FFCLRP), Regina Helena Bertoli Benati (FMRP), Renata Ruano (psicóloga), Rosangela Souza (FFCLRP), Samantha de Vilhena (FFCLRP), Samuel Bícego (FFCLRP), Simone Ap. de Souza La Gamba (autônoma), Stella Vilar (FFCLRP), Valentino Benati Filho (projetista), Wander Ribeiro (FMRP)

I

Avaliação das disciplinas Canto Coral II e Canto Coral IV

DEPARTAMENTO DE MÚSICA DA FFCLRP-USP
Avaliação das disciplinas
Canto Coral II e Canto Coral IV
Professor  Responsável:  Marcos Câmara de Castro
Banca: Profa. Dra. Silvia Berg, Profa. Dra. Yuka de Almeida Prado, Prof.Dr. Marcos Câmara de Castro

SALA DE CONCERTOS TULHA
DIA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 (SEXTA-FEIRA)
HORÁRIO: 13:30h




PROGRAMA
1. Il bianco ed dolce cigno (Arcadelt) - Gilberto Ceranto
2. Mendelssohn op.48, n. 3 (Lerchengesang) - Adriana Cândido
3. Mendelssohn op.48, n. 4 (Morgengebet) - Walisson da Cruz
4. Solfeggio (Pärt) - Gabriela Menezes
5. Down by the riverside (spiritual) - Flórence Suana
6. When the stars begin to fall (spiritual/Blanco) - Evelyn Caroline
7. Go tell it on the mountain (spiritual) - Letícia de Assis
8. Angélica (Rodrigues) - Pedro Brick
9. Fon-fon (Kerr) - Pedro Brick
10. Estrela, estrela (Kerr) - Guilherme Ennes
11. Estrela do mar (Kerr) - Lilian Lozio
12. Muié rendera (Fonseca) - Camila Zanetti
13. Dai-me licença (S.V. Corrêa) - Talita GonçalvesEstrela, estrela – Vitor Ramil /Arr. Samuel Kerr

NOTAS DO PROGRAMA
1. Il bianco ed dolce cigno. Uma das principais composições de Jacques Arcadelt (c.1507-1568), compositor da Escola Franco-Flamenca, bem como de todo o século XVI, Il Bianco e Dolce Cigno é um madrigal a 4 vozes, sob um poema do marquês Alfonso d’Ávalos (1502-1546). De acordo com o musicólogo Alfred Einstein (1880-1952): "... ela [a composição] se contenta com uma simples declamação, proposta no texto, dependendo do poder elementar e mágico da música, da harmonia, que encobre este poema em um manto de sublime e distante sentimentalismo. Aqui é atingido o ideal de que se espera de dolcezza [doçura] e de suavità [suavidade] em uma música. Arcadelt conferiu à esta composição uma qualidade que é muito rara na música secular do século XVI, a durabilidade...” É uma peça homofônica, cujo texto possui uma metáfora muito comum na época: O branco e doce cisne/ cantando morre, e eu, /chorando chego ao fim do meu viver/ Sorte estranha e distinta,/ que ele morra desconsolado,/ e eu morra abençoado./ Morte, que ao morrer,/ me enche todo de alegria e de desejo./ Se ao morrer outra dor não sinto,/ mil mortes por dia morrerei contente (Gilberto Ceranto).

2. Lerchengesang, do conjunto de seis canções "Der este Frühlingstag" (Op.48, No.4). Compositor: Felix Mendelssohn Bartholdy (Alemanha, 1809-1847). Lerchengesang [Canção da cotovia], assim como as demais canções de Der este Frühlingstag [Primeiro dia de primavera], é uma saudação à chegada da primavera, exaltando a doçura do canto da cotovia. É um cânone para quatro vozes a capella. Foi publicada pela primeira vez em 1844-47 (por Adriana Cândido).

3. Morgengebet, Op. 48, No. 5. Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy, mais conhecido como Felix Mendelssohn (Hamburgo, 3 de fevereiro de 180 9 — Leipzig, 4 de novembro de 1847) foi um maestro, pianista, organista, e acima de tudo, compositor alemão que esteve na vanguarda da música de seu país durante os anos 1830 e 40. Seu estilo musical, totalmente desenvolvido antes de seus 20 anos, derivou de várias influências, incluindo o contraponto cromático complexo de Bach, a clareza formal e graciosidade de Mozart e o poder dramático de Beethoven e Weber. Em grande medida, sua música reflete uma tensão fundamental entre classicismo e romantismo na geração de compositores alemães após Beethoven. Escreveu seus vários lieder para coral a capella com a intenção de apresentá-los informalmente, como divertimentos agradáveis para músicos e apreciadores. Der erste Frühlingstag é o título coletivo de seu opus 48 (publicado em 1840). Em sua descrição encantadoramente ingênua e bem-aventurada das alegrias dos primeiros dias de primavera, incorpora outra presunção romântica - o renascimento simbólico da alma. Em Morgengebet (oração da manhã), quinta peça da obra, o poeta compatriota de Mendelssohn, Joseph von Eichendorff (1788-1857), explora em seu texto o sentimento de resignação perante a Deus. Submisso a Ele, ora para adorá-lo e exaltá-lo (por Walisson da Cruz). Referências Bibliográficas: Artigos. 1980. "Mendelssohn(-Bartholdy), (Jacob Ludwig) Felix". The New Grove Dictionary of Music and Musicians, editado por Stanley Sadie. 20 vols. London, Macmillan Publishers. Trad. Walisson Higor da Cruz, 2015. EHRLICH, John W.. Music from the heart of europe: The Spectrum Singers. 2005. Disponível em: http://www.spectrumsingers.org/archives/2004-05/feb2005.pdf . Acesso em: 02 nov. 2015 (por Walisson Cruz).

4. Solfeggio. É o primeiro trabalho para coro misto a capella (SATB) de Arvo Pärt. Baseada na escala de Dó maior, a peça foi escrita após um hiato de oito anos sem que Pärt compusesse qualquer coisa. O texto é formado pelas palavras monossílabas que constituem a escala de Dó maior (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si), caracterizando a peça como o único trabalho para coro do compositor escrito sem texto sacro. Embora seu conceito seja simples, a peça é de difícil execução: são dez escalas de Dó maior, em que cada nota da escala se inicia dois tempos após a anterior, obtendo-se assim um ciclo de sobreposições de nonas, sétimas e segundas maiores e menores, o que confere um efeito sonoro etéreo à composição (por Gabriela Menezes).

5. Down by the riverside. É uma canção espiritual que era cantada pelos negros no Sul dos Estados Unidos, num contexto de guerra, escravidão e discriminação racial. É uma música repleta de metáforas e ambiguidades, há versos e imagens bíblicas que na verdade referem-se a busca pela liberdade, paz e igualdade. A expressão "passar pelo rio" sugere vários significados, como o batismo cristão nas águas com vestes brancas (put on my long white robe), ou a travessia pelo mar, do povo escravizado no Egito guiado por Moisés, que foi liberto da escravidão. O refrão I ain't gonna study war no more é uma citação bíblica encontrada em Is 2:4 e Mq 4:3, cuja ideia é o fim da guerra onde não precisará mais aprendê-la (ou prepará-la), pois haverá paz. Autor desconhecido, com data aproximada de 1920 (por Flórence Suana).

6. When the stars begin to fall (“Quando as estrelas começarem a cair'' - Negro Spiritual, Estados Unidos, século 18 ou 19).
''Meu Senhor, o que é uma manhã!
Meu Senhor, o que é um dia!
Oh, meu Deus, o que é uma manhã
Quando as estrelas começam a cair
Oh, você vai ouvir o som da trombeta
para acordar as nações subterrâneo
Olhando para a mão direita do meu Senhor
quando as estrelas começam a cair [...]''.
“Do ponto de vista histórico, os ‘negro spirituals‘ são relatos de eventos significativos na vida dos escravos. Estes acontecimentos não eram vistos como atos formidáveis de Deus; eles eram crônicas de situações que resultaram das aflições e reações humanas – não o juízo de Deus sobre um povo infiel. Por isto, como história ‘secular’, estes acontecimentos representavam um passado ao qual os libertos tentavam sobreviver. Conquanto seja verdade que muitos destes ‘spirituals‘ podiam ser usados no culto, não o foram após 1890. No fim do séc. XIX e através de XX os ‘negro spirituals‘ permaneciam sem significação e relevância, tão pouco inspiraram fé aos negros protestantes independentes que eram os descendentes diretos e herdeiros dos trabalhadores camponeses que os produziram” (por Evelyn Caroline).

7. Go tell it on the mountain. Texto Bíblico: Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e a sua recompensa diante dele. (Isaías 40:9 e 10). Tradução:
Vá dizer a ela sobre a montanha
Vá dizer a ela sobre a montanha sobre as colinas e em todos os lugares
Ide dizer a ela sobre a montanha que Jesus Cristo é nascido
No tempo de david alguns o chamavam de rei e se uma criança está carregado verdadeiro Senhor Jesus vai ouvir cantar
Quando eu era um candidato procurado tanto noite e dia peço ao Senhor para me ajudar e ele me mostrou o caminho
Ele me fez um vigia em cima de um muro da cidade e se eu sou um cristão eu sou o menor de todos
O estribilho, a letra e a música deste Negro Spiritual (ou Afro-American Spiritual como é chamado hoje em dia) é de origem desconhecida. “O propósito principal da música africana era o de recitar a história do povo” e assim guardá-la para futuras gerações. Portanto, “quando africanos foram trazidos para as Américas, trouxeram consigo a arte de contar uma história através da música”. Cantado e repetido vez após vez, e de geração em geração, “muitas alterações foram sendo feitas (nestas canções), resultando em uma variedade de padrões melódicos e textuais de lugar em lugar. “Embora a melodia das estrofes deste spiritual já pertencesse ao Negro Spiritual, as palavras delas apresentadas são de obra de John Wesley Work, Jr, um dos mais dedicados estudiosos dos Negros Spirituals da sua geração (por Letícia de Assis).

8. Angélica - “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho” – foram as últimas palavras escritas em carta por Zuleika Angel Jones, estilista brasileira conhecida como Zuzu Angel. Composta por Chico Buarque um ano após a morte de Zuzu, que teve seu filho – Stuart Edgar Angel Jones – morto pela ditadura militar. A música retrata a batalha de Zuzu, assim como de outras mães, que perderam seus filhos assassinados pelos militares. Este arranjo polifônico a quatro vozes, de Roberto Rodrigues, apresenta os versos da canção articulados entre as vozes durante toda o arranjo em estilo imitativo (Pedro Brinck).

9. Fon-fon (Kerr). Uma marcinha de carnaval composta na primeira metade do século XX pelos compositores João de Barro (Braguinha) e Alberto Ribeiro. Fon-fon só fez sucesso aproximadamente 40 anos após sua composição na regravação de Gal Costa. Neste arranjo polifônico a quatro vozes, Samuel Kerr explora as possibilidades sonoras que aludem à sonoridade de buzinas (Pedro Brinck).

10. Estrela, estrela é uma música do compositor, cantor e escritor gaúcho Vitor Ramil. Ela faz parte de seu primeiro disco, que leva o mesmo título da composição, lançado no começo dos anos 80. Vitor começou sua carreira artística ainda adolescente e gravou esse primeiro disco aos 18 anos de idade. Alguns cantores brasileiros regravaram suas versões da canção, entre eles estão Gal Costa e Milton Nascimento. A versão apresentada é um arranjo para coro a quatro vozes de Samuel Kerr (por Guilherme Ennes). Fonte: http://www.vitorramil.com.br/

11. Estrela do mar. Letra e música de Marino Pinto (1916-1965), compositor e jornalista, e Paulo Soledade (1919-1999), compositor, produtor de shows e empresário. Arranjo escrito por Samuel Kerr em maio de 1935, São Paulo. Esta fábula em forma de marcha-rancho fez sucesso em 1952 na voz de Dalva de Oliveira. Estrela do mar trata de uma paixão entre um grão de areia e uma estrela, que apesar da distância e de seus encontros e desencontros, misteriosamente, dão origem à estrela do mar, impressionando e eternizando-se na memória do povo brasileiro, sendo então, considerada como clássica entre as marchas-rancho (Lilian Lozio).

12. Muié rendera. Registrada como autoria de Alfredo Ricardo do Nascimento,"Muié Rendera", é uma canção regionalista de Pernambuco, composta entre 1921 e 1922, caracterizada como um hino de guerra dos cangaceiros. Supostamente, Virgulino Ferreira Silva, "o Lampião", líder dos cangaceiros, é que teria escrito versos originais da música. Famosa nacionalmente e internacionalmente, utilizada em trilhas sonoras de filmes, como por exemplo o filme "O Cangaceiro" (1957), foi interpretada por vários artistas, como Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Chico Cesar, entre outros. O arranjo de Carlos Alberto Pinto da Fonseca, é muito interessante, no inicio, a canção possui um caráter misterioso, e ao decorrer bem empolgante, a melodia passa por cada naipe, acompanhada por um ostinato que estabelece um ritmo percussivo por toda obra, cada voz possui real valor, ocorre uma interação entre os naipes, de perguntas e respostas, solo, toda uma diversidade explicita. (por Camila Zanetti).

13. Dai-me Licença. A música que eu escolhi para reger é um arranjo de Sérgio Vasconcellos-Corrêa, que foi publicada na coleção Arranjos Corais de Música folclórica Brasileira. Ela pode ser encontrada em outras edições com a letra levemente diferente e também com o nome de “Meu São José”, tratasse de uma das músicas tradicionalmente cantadas por mulheres no Pastoril. O pastoril é uma tradição folclórica brasileira de origem portuguesa e faz parte do ciclo de festas natalinas do Nordeste (principalmente em alguns estados como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas), ele acontece em jornadas soltas de danças e canções religiosas ou profanas, onde “pastoras” vestidas de vermelho e azul se apresentam em frente ao presépio durante os festejos natalinos como um ato de louvor ao Menino Jesus. É como um teatro, uma encenação do nascimento do filho de deus, em que eles eliminam as falas, trocando-as por muita dança e música. “São José escolhido passa ser o guarda fiel dos seus dois maiores tesouros: O Filho de Deus e a Virgem Maria, e ele cumpriu com a máxima fidelidade sua missão.” (Mateus 25, 21) [por Talita Cristina Gonçalves]. Letra:

Meu São José dai-me licença para o pastoril brincar
Meu São José viemos para adorar o Salvador
Nós viemos para adorar
Jesus nasceu para nos salvar.

Alunos de Canto Coral II e IV em 2015-2:

Adriana Mara Candido, Alessandra de Ribeiro e Almeida Lodoli, André Eiva Pfeiffer, Caio Pardo Buck, Camila Zanetti, Cíntia Galan Martesi, Cristiane Carvalho Vilarinho da Silva, Daniel Alves Silva Pereira, Daniel Selli, Daniel Soares da Costa, Eduardo Santana de Oliveira, Evelyn Caroline Almeida de Toledo, Felipe Foresto, Felipe Gabriel Rizardi, Felipe Henrique de Toledo, Flórence da Silva Suana, Gabriela Miranda Simões de Menezes, Gilberto Ceranto Júnior, Giulia Salgado Coelho da Silva, Guilherme Pereira Ennes, Gustavo Caum e Silva, Gustavo de Oliveira Lavandeira, Gutierry José Zambonini, Igor Lourenço Luiz da Silva, Jéssica Rocha Martins, Kelly Araujo da Costa Corrêa de Oliveira, Leandro Tostes Franzoni, Letícia Dias de Assis, Lídia Ávila Militão, Lilian Kelly Perez Lozio, Marcos de Paula D'Almeida, Mario Francisco Baylão, Natália Abdala Rosa Prato, Natália Brunelli da Silveira, Nilton Soares de Souza, Pedro Henrique Brinck Camargo, Rafael Marangoni, Rafael Stein Pereira, Riane Benedini Curi, Roberto Grossi de Avelar Junior, Rodrigo Suguimoto Iwami, Talita Cristina Gonçalves, Thiago Garcia dos Santos, Tiago Martins, Vinícius Eduardo Simião da Silva, Vitor Lyra Biagioni, Walison Lenon de Oliveira Souza, Webert Rodolfo Ninin, Walisson Higor da Cruz, , William Tadashi de Almeida Mori.

Etnografia da Música Erudita Contemporânea: criação, circulação, recepção, apropriação



 Disciplina do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA/USP, 2016-1 CMU5613-2

Etnografia da Música Erudita Contemporânea: criação, circulação, recepção, apropriação
Descrição: O projeto propõe o estudo da prática da música erudita no contexto em que ela se desenvolve. A etnografia de intérpretes e compositores eruditos insere-se nesse campo de pesquisa. Que figuração social é essa? Quais as relações de interdependência? Quais os mecanismos de autocoerção que se transformam numa segunda natureza inquestionável? De que tradição se julgam herdeiros seus atores? Qual a origem social de intérpretes e compositores contemporâneos? Qual é o contexto de recepção? Quais as implicações nas grades curriculares dos cursos superiores de música? Quais os perfis dos alunos desses cursos? Quais os mecanismos de eleição de clássicos? A pesquisa tem sua justificativa no fato de que muitas das indagações pertinentes ao trabalho do músico profissional pertencem ao campo das ciências sociais. Uma adequação de nossas grades curriculares, sobretudo nos cursos superiores de música, deveria necessariamente passar por um campo de estudo afeito à antropologia musical, a etnomusicologia — que não se restringe absolutamente ao estudo das manifestações musicais de tribos indígenas ou práticas afro-brasileiras. Embora as pesquisas estéticas, e sua consequente aristocracia do gosto, sempre estiveram a serviço da distinção, pretende-se aqui discutir valores musicais e humanos, numa perspectiva de transformação e de democratização do cânone. A produção acadêmica mais significativa sobre este assunto vem das ciências sociais que, muitas vezes, peca pela falta de lastro teórico-musical. Daí a necessidade de a musicologia, através da etnomusicologia, assumir este debate.
Responsável: Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro
As aulas serão ministradas nos dias 26/03, 30/04, 28/05 e 25/06 (sábados), das 9h às 18h, na ECA.